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Acusado de matar homem durante tiroteio na Vila Lídia é absolvido

Camila Gonçalves

O Tribunal do Júri absolveu o acusado de matar Amauri Brites da Silva, 39 anos, durante um tiroteio em um bar na Vila Lídia, no Bairro Noal, em 2015. A sentença foi dada no início da tarde desta terça-feira, pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Santa Maria, Ulysses Fonseca Louzada, ao réu Rodrigo Kosminski, 32 anos.  

O crime ocorreu no final da tarde do dia 21 de agosto de 2015, na região centro-oeste de Santa Maria. Amauri foi atingido por vários tiros, chegou a ser encaminhado ao Hospital Universitário de Santa Maria (UFSM), mas não resistiu aos ferimentos. Rodrigo, que era dono do bar, ficou preso preventivamente por seis meses após confessar a autoria dos disparos. Amauri era detento do regime semiaberto do Presídio Regional de Santa Maria e estava foragido antes do crime. 

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Na época, a polícia acreditava que a motivação teria sido a cobrança de uma dívida por tráfico de drogas. Outros dois homens eram acusados de ter participado do fato, mas não foram a júri por falta de elementos que indicassem o envolvimento deles. Uma mulher também foi atingida por um tiro na perna. Ela disse que estava em casa, a cerca de 500 metros do bar, ouviu o barulho dos tiros e foi até a rua para ver do que se tratava. Ao voltar, ela notou que estava ferida.

O réu alegou que atirou para se defender. Ele contou que, no dia do fato, estava trabalhando quando ouviu disparos distantes e que, em seguida, Amauri chegou em frente ao bar, armado, dizendo que havia atirado em outra pessoa e que precisava de dinheiro para sair da vila. Em seguida, Amauri entrou no bar, anunciou o assalto e apontou a arma para Rodrigo. Um homem que estava no local questionou a atitude de Amauri, que apontou a arma para ele e, logo, disparou contra a parede. Rodrigo, então, atirou contra Amauri, dando início ao tiroteio.

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De acordo com um dos advogados de Rodrigo, Christiano Pretto, a defesa conseguiu comprovar os requisitos que enquadravam o caso na tese de legítima defesa.

- Ficou claro que ele (o réu) só atirou depois do primeiro disparo dado por Amauri. As testemunhas também foram quase uníssonas em afirmar que Rodrigo se defendeu - explicou Pretto.

Ainda cabe recurso da decisão. Até o momento, o Diário não conseguiu contatar o promotor, Joel Dutra, que fez a acusação, para saber se o Ministério Público deve ingressar com recurso na Justiça


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